
Diabetes (Diabetes Millitus)
Diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-as em energia para manutenção das células do nosso organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer.
Tipos mais comuns de diabetes
O diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes. Independentemente do tipo de diabetes, com o aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure com urgência o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento.
Tipo 1
Sabe-se que, geralmente, é uma doença crônica não transmissível e hereditária. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar o diabetes tipo 1, que com frequência aparece na infância ou adolescência. Pessoas com parentes próximos que têm ou tiveram a doença devem fazer exames regularmente para acompanhar o índice da glicose no sangue.
O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose. A causa do diabetes tipo 1 ainda é desconhecida.
Tipo 2
O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão arterial e hábitos alimentares inadequados.
Por isso, é essencial manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes. O diabetes tipo 2 acomete cerca de 90% dos pacientes no Brasil.
Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA)
Atinge basicamente os adultos e representa um agravamento do diabetes tipo 2. Caracteriza-se, basicamente, no desenvolvimento de um processo autoimune do organismo, que começa a atacar as células do pâncreas.
Pré-diabetes
É quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios.
Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações, incluindo o infarto. No entanto, 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem a doença. A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle.
Diabetes gestacional
Ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.
Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto.
Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê.
Sintomas
Os principais sintomas do diabete são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia.
Abaixo, listamos os sintomas por tipo para um melhor entendimento:
Tipo: 1
Fome frequente;
Sede constante;
Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
Perda de peso;
Fraqueza;
Fadiga;
Mudanças de humor;
Náusea e vômito.
Tipo: 2
Fome frequente;
Sede constante;
Formigamento nos pés e mãos;
Vontade de urinar diversas vezes;
Infecções frequentes na bexiga, rins e infecções de pele;
Feridas que demoram a cicatrizar;
Visão embaçada.
Fatores de risco
Além dos fatores genéticos e a ausência de hábitos saudáveis, existem outros fatores de risco que pode contribuir para o desenvolvimento do diabetes.
Diagnóstico de pré-diabetes;
Pressão alta;
Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
Pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes;
Doenças renais crônicas;
Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg;
Diabetes gestacional;
Síndrome de ovários policísticos;
Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos – esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
Apneia do sono;
Uso de medicamentos da classe dos glicocorticoides.
Como dito anteriormente, a melhor forma de prevenir o diabetes mellitus é adotar hábitos saudáveis, praticar atividades físicas regularmente – de preferência aeróbicas, distribuídas em pelo menos em três dias por semana, manter uma alimentação equilibrada, evitando o abuso de doces e gorduras e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas.
Na dúvida, consulte um profissional de sua confiança e lembre-se, a prevenção sempre é o melhor remédio!



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